Glutamina.- O que é? Para que serve?
A glutamina é o aminoácido livre mais abundante no plasma e no tecido muscular. Nutricionalmente é classificada como um aminoácido não essencial, obtido do metabolismo do ácido glutâmico. A glutamina funciona como veículo para o transporte de nitrogênio, que irá dar suporte à síntese de ureia no fígado e de amônia no rim. Também é um potente estimulante do anabolismo proteico e principal fonte de energia para o sistema imunológico.
O fígado desempenha um papel central no metabolismo da glutamina, pois é capaz de absorver ou liberar quantidades significativas de glutamina de acordo com as necessidades metabólicas do organismo.
Em situações de doenças debilitantes, doenças inflamatórias intestinais, como, retocolite ulcerativa, doença de Crohn, ou ainda em situações de elevado catabolismo muscular, como após exercícios físicos intensos e prolongados, a concentração de glutamina pode tornar-se reduzida. A menor disponibilidade desse aminoácido pode diminuir a resistência da célula a lesões, levando a processos de apoptose celular.
A glutamina, apesar de sua importância no metabolismo proteico e no transporte de nitrogênio, é considerada um aminoácido não essencial. Essa denominação deve-se ao fato de que o organismo é capaz de sintetizá-lo a partir de outros aminoácidos. No entanto, em situações de estresse, a demanda pode superar a capacidade de síntese, tornando a sua suplementação essencial.
Também podem se beneficiar da suplementação, pessoas após os 50 anos, onde o processo natural de envelhecimento pode levar à redução da quantidade e tamanho das fibras que formam os músculos, à perda da força, do equilíbrio e do desempenho físico para realizar atividades,até mesmo as mais corriqueiras.
É sempre importante a orientação de um profissional habilitado para indicar o uso desse aminoácido em forma de suplementos.
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