Vamos conhecer melhor o colágeno?




Tecido conjuntivo.

Temos vários tipos de tecido conjuntivo:
1) Tecido conjuntivo propriamente dito
2) Tecido conjuntivo adiposo
3) Tecido conjuntivo cartilaginoso
4) Tecido conjuntivo ósseo
5) Tecido conjuntivo sanguíneo e hematopoiético

Diferentemente do tecido epitelial, as células do tecido conjuntivo são espaçadas, são tecidos com presença de muita matriz extracelular, e a maioria desses tecidos conjuntivos é altamente vascularizada.

Falando um pouco mais detalhadamente sobre a MATRIZ EXTRACELULAR ou MEC, podemos citar seus componentes, divididos em matriz fibrilar e matriz não fibrilar.
• Matriz fibrilar
– Fibras colágenas
– Fibras elásticas
_ Fibras reticulares
• Matriz não fibrilar (substância fundamental)
– Glicosaminoglicanos livres – ácido hialurônico
– Proteoglicanos = Proteína + GAGs
– Glicoproteínas
– Fatores solúveis, água, gases, nutrientes

Quando falamos em “fibras”, estamos falando de proteínas que se polimerizam formando estruturas alongadas. A distribuição dessas fibras varia entre os tecidos.
As fibras colágenas e reticulares são formadas pela proteína colágeno, e as fibras elásticas, formadas pela proteína elastina.

O colágeno é a principal proteína formadora das fibras, sendo a proteína estrutural mais abundante do organismo. O colágeno é sintetizado intracelularmente em pequenas porções por diferentes tipos celulares, principalmente por fibroblastos (tecido conjuntivo propriamente dito), condroblastos (tecido cartilaginoso) e osteoblastos (tecido ósseo), e exportado para fora da célula, onde através de enzimas adquire sua estrutura em tripla hélice.

Existem diversos tipos de colágeno, mas a característica comum entre eles é o grau de rigidez, elasticidade e tensão.
Sua biossíntese está relacionada a alguns fatores, como a presença da vitamina C, pois o colágeno é formado pela glicina, prolina, hidroxiprolina e hidroxilisina. A hidroxiprolina e a hidroxilisina são aminoácidos originados respectivamente da prolina e da lisina, através de processos enzimáticos dependentes da vitamina C.

Assim, podemos dizer que a biossíntese do colágeno ocorre em duas etapas:

I) Etapa intracelular:
No núcleo da célula temos o DNA, que será transcrito formando um RNA mensageiro com informação sobre a proteína. Essa informação será traduzida pelos ribossomos do retículo endoplasmático rugoso. Com a tradução será formada uma molécula, o pré-pró colágeno. (uma fita contendo vários aminoácidos). Aqui ocorrerão algumas reações. Como glicosilação, hidroxilação, que resultará num pró-colágeno.
O pró-colágeno irá migrar para o Complexo de Golgi, que irá secretá-lo para o meio extracelular.

II) Etapa extracelular.
Aqui ocorre a fibrilogênese, onde o pró-colágeno será clivado nas extremidades, que serão eliminadas pela ação da enzima pró-colágeno peptidase, o que resultará na molécula protocolágeno (ou colágeno).
O colágeno é uma proteína helicoidal, que possui três cadeias, conhecidas como cadeias alfa. Essas moléculas se agrupam formando as fibrilas. Esse agrupamento é feito por reações covalentes e ocorre pela ação da enzima lisil-oxidase.
As fibrilas, por sua vez irão se agrupar para formar as fibras colágenas.
Essas fibras também poderão se agrupar para formar um feixe.

MAS AFINAL, TOMAR COLÁGENO FUNCIONA¿

O colágeno em cosméticos fica aderido à superfície da pele, o que irá atrair água, proporcionando uma hidratação, revitalização e tonicidade cutânea, muitas vezes chamada de lifting superficial.

O colágeno utilizado por via oral, por sua vez, temos que esse foi previamente quebrado em porções menores (aminoácidos), que serão absorvidas pelo nosso organismo, que irá direcionar esses aminoácidos para as regiões do corpo que mais necessitam da proteína.

Mas como saber se esses aminoácidos estão sendo direcionados para a pele¿
Existem algumas técnicas que podem favorecer esse direcionamento.

Primeiramente, o uso do colágeno hidrolisado ou peptídeos. Para favorecer ainda mais, fazer uso de procedimentos estéticos que poderão funcionar como estímulo para o direcionamento esses peptídeos para a formação de um colágeno estrutural na pele. 
O microagulhamento facial é um bom exemplo de como potencializar os efeitos do procedimento e direcioná-lo para as funções de estruturais.

Sabemos que os procedimentos estético promovem uma lesão controlada, que fará com que o organismo atue no sentido da recuperação desses tecidos, com formação de novo colágeno, novos vasos, etc.
E é aqui que podemos fazer uso de suplementos de colágeno por via oral, otimizando o tratamento e direcionando esse colágeno para a pele.

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